Arte de Safira Saldanha
Metáfora
“Metáfora que nunca se desvenda...”
É este amor que vibra em meu peito,
Que faz com que te sinta minha prenda,
No linho imaculado do meu leito.
Que faz com que te sinta minha prenda,
No linho imaculado do meu leito.
Inexplicável é este meu desejo,
Que treme minha carne ao te pensar.
Que ferve o sangue quando te antevejo,
Com os lábios a sorrir e sussurrar.
Estranha é esta saudade que me doma,
Que faz descarrilar o coração;
Que faz quase meu ser entrar em coma.
Na fábrica da imaginação.
Que faz quase meu ser entrar em coma.
Na fábrica da imaginação.
Sobreviveu ao tempo e, assim, resiste,
Impregnado em mim por toda parte,
O teu sabor e cheiro sempre em riste,
Na minha alma feito obra de arte.
Edith Lobato – 25/04/15