Arte de Safira Saldanha
Sardade
de ti

Lá, no meio do matu,
Lá, no meio do matu,
Iscuto
o chiado da chuva,
O zuar do vento no óio da parmeira.

O riacho fala
O zuar do vento no óio da parmeira.
O riacho fala
Na
água que iscorre
E vai lembendo as pedras.

E vai lembendo as pedras.
Lá,
o canto da inhabú
É
o incanto da tarde.

O sór mistura as tinta
Sarpicando o céu de cor,
Ofuscando meus zóio.

Tudo ispirra sardade.
Sardade do amor!
Sardade tua!

E quando a noite se apruma
E buia a lua no céu,
Me alembro de ti
Ali, no meio do matu.

Entonce, meu peito trava,
Fazendo nascer cahuera nos zói,
Rebentano minha alma.

Edith Lobato – 19/05/15
O sór mistura as tinta
Sarpicando o céu de cor,
Ofuscando meus zóio.
Tudo ispirra sardade.
Sardade do amor!
Sardade tua!
E quando a noite se apruma
E buia a lua no céu,
Me alembro de ti
Ali, no meio do matu.
Entonce, meu peito trava,
Fazendo nascer cahuera nos zói,
Rebentano minha alma.
Edith Lobato – 19/05/15
Lindu de rebentá a alma
ResponderExcluirObrigada, José, por tua leitura e tua visita. Bom dia e bom fim de semana.
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