Arte e formatação de Safira Saldanha
Veloz como um corisco
a dor de amor,
Escava nossa alma
quando a lança,
Da dúvida, incerteza,
meu senhor,
Acerca o coração
funesta dança.
Verdade que chorei,
sofri de dor,
E em trevas me deitei
na plúmbea escança,
Coberta pelo nada sem
pudor,
Deixei-me, assim,
ficar sem esperança.
Depois que degustei
meu sofrimento,
Eu levantei das
cinzas agourentas,
Tomei de volta a
chave deste amor.
Assim, nesta paixão
meu pensamento,
Repousa ainda vivo em
cor magenta,
Até que não me queira
em vosso albor.
Edith Lobato –
04/06/14
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