Arte e formatação de Safira Saldanha
Essa saudade que machuca minha
vida,
E faz de mim o seu brinquedo
preferido;
Tornando as horas e meus dias
ressequido,
Qual andarilho no deserto sem
guarida.
Essa saudade que se espraia
dolorida,
Pelo meu ser como ladrão, quiçá
bandido.
Tem nome certo, vem do amor do
meu querido,
Quando se ausenta de meu lado, é
sem medida.
Essa saudade dói demais é tão
bandida!
E faz trapaça, faz pirraça, tira
a calma,
E ainda por cima, sem piedade,
espreme a alma.
Essa saudade no meu ser é qual
cantiga,
Que se derrama e tão fagueira ela
se espalma,
E faz chorar, também sorrir e
bater palma.
(Edith Lobato – 17/08/13)
Bellísimo poema querida amiga, me agradó mucho, besos
ResponderExcluirObrigada Marisol. feliz com tua visita, querida. Bom domingo.
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